O Programa AABB Comunidade completou 34 anos de história, sendo um dos projetos mais antigos da Fundação BB e o que mais investe no futuro das novas gerações. Fruto da parceria entre a Fundação Banco do Brasil e a Federação Nacional das Associações Atléticas Banco do Brasil (FENABB), o programa oferece complementação escolar para crianças e adolescentes da rede pública de ensino, com idades entre 6 e 18 anos incompletos. Tem por objetivo contribuir para a inclusão,
permanência e o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes de famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio de atividades socioeducativas, culturais, artísticas, esportivas e de saúde, integrando as famílias, a escola e a comunidade. As atividades ocorrem no contraturno escolar, geralmente nas Associações Atléticas do Banco do Brasil – AABB.
A Fundação Banco do Brasil e o Instituto Votorantim firmaram parceria para implantação de tecnologias sociais no Piauí com investimento de R$ 1 milhão. A ação beneficia 109 famílias de agricultores por meio da comercialização do excedente da produção, do acesso e manejo sustentável da terra e da água para a produção de alimentos. As famílias recebem capacitação em políticas de enfrentamento à seca, sustentabilidade alimentar e nutricional.
A Fundação BB e o Instituto Ayrton Senna firmaram parceria para atuar com foco na alfabetização plena de crianças e adolescentes, por meio da capacitação de educadores das redes públicas estaduais e municipais. O objetivo é reduzir as dificuldades de gestão das políticas públicas de alfabetização e a alta taxa de distorção idade-série (alunos com mais de dois anos de atraso escolar). O investimento de R$ 3 milhões beneficiará cerca de 300 mil crianças, formará cerca de 2 mil educadores, divididos em 10 estados, que atuam nas redes públicas municipais e estaduais.
A Fundação BB, a Fiat Chrysler Automóveis (FCA) e a ONG AVSI Brasil firmaram parceria no valor de R$ 1,5 milhão, para desenvolver o projeto Vozes Daqui que irá promover ações educativas e socioculturais e beneficiar cerca de 450 alunos do ensino fundamental, 25 professores e gestores escolares, além de 40 lideranças e moradores da comunidade, do município de Goiana (PE). O projeto pretende despertar e aprimorar o interesse de alunos e da comunidade pelo ambiente escolar.
Serão desenvolvidas atividades de mobilização e identificação de alunos e professores; pesquisa e diagnósticos participativos sobre o ambiente escolar, a história e a cultura de Goiana; capacitações e formações por meio de oficinas educativas e de Educomunicação (uso das mídias na educação); implantação de projetos de melhoria escolar, além de ações sistemáticas e permanentes de monitoramento e avaliação.
Em 2019, o Conselho Curador da Fundação BB aprovou a criação do Programa Ajuda Humanitária, destinado ao apoio a ações de assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade social em função de calamidades eventuais ou crônicas e/ou situações de emergência, motivadas por crises humanitárias, incluindo desastres naturais e desastres provocados pela ação ou omissão humana.
O Programa surgiu em decorrência da celebração de um acordo entre a FBB e a Casa Civil da Presidência da República, voltado à integração de ações vinculadas à assistência emergencial a imigrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade.
As ações sociais a serem desenvolvidas no âmbito do acordo com a Casa Civil serão voltadas, em princípio, à atuação com imigrantes e refugiados venezuelanos, que buscam melhores condições de vida no Brasil em função da crise humanitária instalada na Venezuela – Operação Acolhida Força-Tarefa Logística Humanitária para Roraima.
Dentro desse contexto, a Fundação BB é responsável pela gestão de recursos financeiros oriundos de doações efetuadas por pessoas físicas ou jurídicas, integralmente investidos em ações de ordenamento, abrigamento e interiorização, alinhadas com as políticas públicas de competência da Casa Civil, as atribuições do Comitê Federal de Assistência Emergencial e ações da Força Tarefa – Logística Humanitária.
Idealizado pelo maestro João Carlos Martins e realizado em parceria com a Fundação Banco do Brasil, Serviço Social da Indústria (Sesi-SP) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o projeto consolida uma plataforma digital para disseminação de conteúdo, oferecendo capacitação para regentes e músicos, construindo uma relação permanente e online de suporte e informação.
O Orquestrando o Brasil reúne atualmente 522 grupos espalhados pelo país e desde sua criação, em 2018, cerca de 20 mil músicos já interagiram na plataforma. O projeto promoveu mais de 15 encontros com regentes e coordenadores musicais nos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo, Recife, Rio de Janeiro e Brasília, e realizou concertos com grupos integrantes do projeto, sob a regência do maestro João Carlos Martins. Em 2019, foram promovidas apresentações do Orquestrando o Brasil nas cidades de Taubaté (SP), Maringá (PR), São Paulo (SP), Brasília (DF) e Recife (PE).
Em parceria com a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP), o projeto tem por objetivo implementar programa de exposições do Museu Ipiranga para público espontâneo e escolar da rede pública de ensino com conteúdos e materiais de mediação com caráter didático e acessível a partir do conhecimento histórico produzido sobre os acervos. Serão investidos, ao longo de quatro anos, R$ 20 milhões, sendo R$ 12 milhões da Fundação BB e R$ 8 milhões da FUSP.
O objetivo do projeto, realizado em conjunto com a Prefeitura de Teresina/PI, é promover o desenvolvimento da agroecologia e produção orgânica de hortaliças, do cultivo de arroz, feijão, milho, mandioca, além da oferta de composto orgânico, comercialização de hortaliças sanitizadas, higienizadas e padronizadas, contribuindo para a melhoria do padrão alimentar, nutricional e renda das famílias. O investimento total foi de R$ 2,3 milhões para atender 1,4 mil agricultores familiares.
Há 18 anos o Instituto Reciclando Sons se dedica à inclusão social de crianças, adolescentes e jovens carentes da Cidade Estrutural, região administrativa do DF, por meio da música. Pensando na capacitação de profissionais para o mercado de trabalho, com conhecimento prático e teórico em atividades de panificação e confeitaria, a instituição inaugurou uma cozinha industrial, em parceria com a Fundação Banco do Brasil.
O investimento foi de R$ 112 mil para estruturar o espaço e atender cerca de 60 jovens e mulheres, prioritariamente, com idade a partir de 16 anos, para capacitação profissional em panificação e confeitaria. Os cursos foram ministrados em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Os produtos produzidos durante as capacitações são usados na alimentação dos alunos atendidos na entidade e comercializados, colaborando com a sustentabilidade do projeto.
As feiras livres, sobretudo, em municípios da região Nordeste são espaços de convivência, de comércio popular e de manifestações culturais. É um importante indicador da atividade econômica, além de serem tradicionais pontos de encontro e interação social, que aproximam produtores rurais, comerciantes e consumidores.
A Fundação Banco do Brasil, o Banco do Brasil e a Cáritas Brasileira formularam uma estratégia de intervenção que pudesse beneficiar as pessoas desses municípios, encontrando nas feiras livres uma oportunidade de geração de trabalho e renda. O projeto consistiu em duas etapas: elaboração do diagnóstico para o levantamento das demandas dos feirantes e dos municípios e a segunda etapa diretamente relacionada a aquisição e distribuição de barracas padronizadas, balanças digitais, contêineres, lixeiras, equipamentos de proteção individual além de uniformes. A iniciativa também contemplou capacitações em educação financeira e gestão de resíduos sólidos para todos os feirantes.
O projeto concluído em 2019, com investimento de R$ 10 milhões, revitalizou as feiras, beneficiando mais de 2.700 feirantes nos municípios nos estados da Bahia: Abaíra, Antas, Cachoeira, Caldeirão Grande, Canudos, Crisópolis, Iramaia, Nordestina Pau Brasil e São Felix; no Maranhão: Lago da Pedra, Pedreiras, Pindaré-Mirim, Presidente Dutra, São Domingos do Maranhão e Viana; na Paraíba: Areia, Boqueirão, Conceição e São João do Rio do Peixe; e no Piauí: Castelo do Piauí e Demerval Lobão.
A Fundação Banco do Brasil vai receber doações resultantes de vendas dos produtos da loja virtual EuCarbono. Serão destinados 10% do lucro mensal gerado pelo empreendimento para um fundo ambiental, que incrementará o investimento socioambiental nas áreas de atuação da Fundação BB.
A EuCarbono é uma plataforma online que reúne produtos e serviços alinhados com o consumo consciente, dando voz a empresas que se dedicam a ofertar um portfólio produzido com respeito aos recursos naturais. As marcas são escolhidas após cuidadosa seleção. Seu acervo possui mais de 400 itens, que variam de veículos elétricos, cosméticos veganos e acessórios de madeira reciclada, entre outros.
Em 2019 a FBB, em parceria com o BNDES, investiu R$ 10 milhões em 11 projetos selecionados no edital cujo objeto era o apoio a ações que visam promover a geração de trabalho e renda, por meio da reaplicação de tecnologias sociais certificadas pela Fundação BB.
No Brasil existe uma baixa oferta de cães-guias devido à falta de incentivo financeiro, carência de voluntários para a socialização do animal e até de treinadores. Com investimento aproximado de R$ 626 mil, a Fundação BB e o Instituto Magnus desenvolveram um projeto com o intuito de promover ações educativas a fim de desenvolver habilidades, potencialidades e autonomia para a plena participação cidadã da pessoa com deficiência visual por meio do uso do cão-guia. O projeto deve preparar 25 famílias socializadoras dos animais, visitas de conscientização nas escolas, adestrar e doar 10 cães-guias, formar dois trainees e preparar novas matrizes de animais que serão preparados e se tornarão futuros cães-guias.
Em parceria com o BNDES, o objeto deste edital foi a seleção e apoio a projetos territoriais de redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, voltados à intensificação das práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica. O resultado final foi divulgado em 2019 e foram investidos R$ 18,9 milhões para atender 9,3 mil pessoas em 259 municípios.
A Fundação BB e a ONU Mulheres estabeleceram parceria para apoiar projetos voltados à estruturação de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) visando à geração de renda e a autonomia econômica, financeira e social de mulheres de áreas rurais e, além disso, promove a capacitação e as tecnologias sociais. O investimento foi de R$ 849,4 mil, beneficiando 190 mulheres nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.
Esse é o quarto projeto que a Fundação BB apoia em parceria com a ONU Mulheres. No total, já foram investidos R$ 3 milhões, beneficiando mais de 900 mulheres nos estados do Pará, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte, além dos outros três citados acima.
No âmbito da parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, a Fundação BB realizou o processo de credenciamento de entidades para reaplicação das Tecnologias Sociais a serem implantadas em municípios do Programa Pró-Mananciais. O programa tem por objetivo proteger e recuperar as microbacias hidrográficas e as áreas de recarga dos aquíferos dos mananciais utilizados para a captação de água para abastecimento público das cidades operadas pela COPASA. Em 2019, foram investidos R$ 2,3 milhões para atender 1,1 mil pessoas em 94 municípios.
O acompanhamento do investimento socioambiental é uma questão estratégica para a Fundação Banco do Brasil, uma vez que nos permite, além de verificar os resultados alcançados, identificar as formas mais efetivas para sua execução.
O monitoramento e a avaliação de programas e projetos são importantes ferramentas de gestão e os resultados obtidos são utilizados para direcionar o trabalho desenvolvido e aprimorar as ações realizadas, além de trazer subsídios para a tomada de decisões e compreensão dos fatores de sucesso dos projetos.
A qualidade na aplicação do investimento socioambiental está diretamente relacionada ao acompanhamento dos projetos. A mensuração dos impactos e resultados alcançados é uma forma de verificar a transformação socioambiental ocorrida nas localidades ou comunidades atendidas, assim como conferir a adequada aplicação dos recursos desembolsados.
O monitoramento envolve a coleta e análise sistemática de dados e informações, bem como a utilização de indicadores específicos, a fim de medir – e melhorar – os índices de eficiência e eficácia dos investimentos socioambientais.
A Fundação BB realiza o monitoramento dos programas e projetos apoiados por meio de visitas in loco ou à distância. São utilizados formulários próprios que, contemplam tanto aspectos da execução do projeto, como questões relacionadas aos participantes e à sustentabilidade dos empreendimentos em suas dimensões econômica, social e ambiental.
Em 2019, foram realizados 58 monitoramentos presenciais. Além disso, todos os projetos são monitorados através de relatórios encaminhados pelas entidades, contato telefônico ou por meio de visitas realizadas pelas agências do Banco do Brasil.
Em aderência ao Plano Estratégico da Fundação BB, em 2019 foi criado o painel de monitoramento de projetos, possibilitando a centralização das informações e dos comandos em uma única plataforma, gerando economia de tempo e eficiência operacional para a Fundação BB, além da facilidade em tomar decisões tempestivas, considerando que as atualizações são diárias.
Trata-se de projeto no âmbito do “Programa Voluntariado” para implementação da horta na sede da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias - Abrace, a
fim de garantir uma alimentação saudável para crianças e adolescentes com câncer, seus familiares, tanto hospedados na Casa de Apoio da Abrace, quanto os demais assistidos moradores do Distrito Federal e entorno.
Além de auxiliar os socioeducandos a desenvolverem habilidades de plantio e manejo de hortaliças, contribuindo para seu processo de aprendizado, socialização e capacitação para o trabalho, estimula a participação e o protagonismo das crianças, adolescentes e familiares assistidos por meio das atividades de descarte seletivo de resíduos orgânicos, que serão utilizados no processo de compostagem para produção de adubo, além do seu envolvimento nas atividades educativas da horta. Estimula também o engajamento de voluntários e a construção de parcerias sólidas para o desenvolvimento das atividades da horta.
A visita in loco comprovou a construção do galpão e da horta, com vários canteiros de produção de verduras, e já proporciona alimentação saudável para os assistidos na casa de apoio. Para aqueles que residem no DF, também são fornecidas cestas básicas, além das verduras e hortaliças produzidas na horta.
O projeto atende sete municípios do estado de Mato Grosso do Sul (Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Dourados, Nioaque, Terenos e Sidrolândia), com objetivo de fortalecer o conjunto de
Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), sejam eles grupo informal, associações ou cooperativas da agricultura familiar geridas majoritariamente por mulheres ou parcialmente, geridas por mulheres indígenas, agricultoras familiares, e as mulheres artesãs/gestoras da Central de Comercialização de Economia Solidária (CCES). As ações do projeto atendem diretamente 215 mulheres e, aproximadamente, 550 pessoas indiretamente envolvidas nas atividades.
Após o monitoramento da primeira fase de execução do projeto, verificou-se que as ações estão sendo realizadas dentro do prazo previsto e está contribuindo diretamente para o fortalecimento e estruturação física das bases de serviços dos EES com aquisição e fornecimento de veículos, equipamentos, tecnologias, materiais de divulgação, identidade visual, utensílios e insumos. O projeto está contribuindo, efetivamente, para melhorar e dinamizar qualitativamente o trabalho das mulheres em seus empreendimentos de produção e comercialização. Também está possibilitando e viabilizando um processo de articulação e dinamização da Rede, fortalecendo o vínculo entre os EES e seus parceiros.
Esse projeto foi selecionado no âmbito do Projetos de Inclusão Socioprodutiva - PIS e possibilitou a aquisição de um rolo compactador e um trator agrícola para a Associação Comunitária do Barro Preto, no município de Piracema (MG).
O rolo compactador será utilizado na manutenção e revitalização das estradas vicinais do município, garantindo a viabilidade do escoamento da produção agropecuária, a fim de atender os 600 km de estradas municipais, contando com a parceria da Prefeitura Municipal.
O município está situado em uma área de relevo acidentado com predominância de morros, serras e terras argilosas. As estradas rurais do município têm grandes ondulações e são fortemente prejudicadas nos períodos chuvosos, com frequente formação de atoleiros, trechos escorregadios, intensificando os riscos de acidentes, perdas no transporte da produção e dificuldades nos acessos à comunidade e a zona rural. O transporte escolar e o escoamento da produção leiteira são os que mais sofrem os efeitos danosos das estradas em condições precárias.
Com o maquinário adquirido no projeto, as estradas foram rapidamente reparadas, melhorando o acesso ao povoado do Barro Preto. A iniciativa propiciou o fortalecimento da Associação na região e a elevação da renda dos associados, devido ao aumento da produção e a diversificação de itens produzidos nas pequenas e médias propriedades. A melhoria das estradas também contribui para o escoamento da produção leiteira, que é a principal atividade do município, com a redução do frete e das perdas nos transportes.
A avaliação de programas e projetos vem se constituindo numa importante fonte de aprendizado, uma vez que possibilita o aprimoramento constante das diversas etapas que compõem os ciclos das intervenções sociais e fortalece a gestão do investimento socioambiental na Fundação BB.
Para promover a interação das demais áreas da Fundação BB com o contexto finalístico das ações sociais apoiadas, a etapa de visitas aos projetos contou com a participação de diversos funcionários, que contribuíram com o processo de pesquisa e puderam conhecer as diferentes realidades das comunidades atendidas.
“O contato com as crianças do projeto foi incrível, você percebe que as crianças estão aprendendo, tendo um tempo útil e que, com certeza, vai fazer diferença no futuro delas”. Débora Natividade, assessora da Fundação BB que participou de visita de avaliação ao programa AABB Comunidade em Rio Verde (GO).
O objetivo do projeto é promover o desenvolvimento da agroecologia e produção orgânica de hortaliças, do cultivo de arroz, feijão, milho, mandioca, além da oferta de composto orgânico, comercialização de hortaliças sanitizadas, higienizadas e padronizadas, contribuindo para a melhoria do padrão alimentar, nutricional e renda das famílias.
Dentre os objetivos específicos, destacam-se:
O processo avaliativo do marco zero identificou o perfil dos participantes atendidos, sendo:
52 anos idade média dos participantes
65% do sexo feminino
18% são analfabetos
59% possuem ensino fundamental incompleto
50% se declaram pardos
32% negros
Dentre os principais resultados, observou-se que:
25% estão iniciando suas atividades produtivas
71% não realizam controle administrativo e financeiro da produção
35% trabalham no manejo de hortaliças há mais de 10 anos
75% atuam com produção orgânica
40% possuem conhecimentos intermediários sobre agroecologia e produção orgânica de hortaliças
R$ 792,93 de renda média mensal decorrente exclusivamente das atividades agrícolas
82% dos beneficiários participam de associações e/ou cooperativas
75% possuem algum tipo de incentivo financeiro para auxiliarem na produção
70% recebem assistência técnica para auxiliar na gestão da produção e comercialização
O projeto busca promover a estruturação de um armazém como estratégia de comercialização da produção desenvolvida pelos Empreendimentos Econômicos Solidários (EES); realizar ações de investimento que qualifiquem as capacidades produtivas dos grupos
apoiados e articular a participação na Rede de Econômica Solidária e Feminista (RESF) para construção do protagonismo e empoderamento das mulheres rurais.
Quanto à percepção dos beneficiários atendidos pelos projetos, destaca-se que a iniciativa propõe articular a participação na RESF como estratégia para reforçar o empoderamento e protagonismo feminino e organizar a inserção e a divulgação dos produtos das mulheres rurais nos circuitos de comércio justo e solidário, a partir da estruturação de um ponto de venda da Cooperativa GiraSol.
A criação da rede de consumo consciente, com a aquisição de produtos provenientes da agricultura familiar, da panificação, do artesanato e do turismo rural, poderá estimular iniciativas de práticas fundadas em relações de colaboração solidária, onde consumidores e produtores se beneficiam de modo justo e igualitário na produção de riquezas
Perfil dos participantes atendidos:
88% são mulheres
11% são analfabetos
49% possuem ensino fundamental incompleto
48% se declaram brancos
30% se declaram negros
50 anos - idade média
No que se refere aos indicadores observados na avaliação de Marco Zero, apurou-se os seguintes resultados:
90% dos participantes estão ligados a organizações sociais
43% já constam inseridos no contexto produtivo do projeto
11% atuam em funções de liderança nos empreendimentos
30% possuem conhecimentos intermediários ou avançados (experiência vivida, cursos ou capacitações) em Educação Ambiental
47% das famílias praticam a coleta seletiva do lixo doméstico
16% são certificados como produtores orgânicos
R$ 1.339,10 de renda média direta (decorrente da comercialização da produção)
43% comercializam diretamente para os empreendimentos apoiados pela rede econômica solidária
A avaliação do Programa visou observar o impacto das atividades desenvolvidas na vida dos educandos participantes através de indicadores de avaliação que se relacionam com a efetividade, o impacto, os objetivos, as ações e os resultados previstos.
Perfil dos educandos, identificou-se que:
54% sexo masculino
11,9 é a idade média
46% são pardos
49% possuem entre 2 e 3 anos de participação no programa
95% possuem acesso à internet
78% acessaram espaços culturais no último ano
46% realizam atividades físicas frequentemente
Destacam-se ainda entre os principais resultados observados na perspectiva dos educandos do Programa, em comparação aos alunos do grupo de controle:
- O índice de desenvolvimento de competências relacionadas aos macrocampos do conhecimento abordados no Programa é 78% maior para os educandos
- Os macrocampos com maior identificação entre os educandos são: Cuidado Socioambiental, Esporte e Jogos, Saúde Integral
- Há similaridade nos índices de desempenho escolar (média 7,3)
- Os educandos do AABB Comunidade tiveram 11,6% a menos de incidência de problemas de saúde no último ano
- Similaridade nos registros do Índice de Massa Corporal (IMC), sendo 62% dos educandos com situação normal na classificação
Observadas as percepções dos parceiros (convenentes, presidentes de AABB e gestores do BB), apurou-se um índice de atratividade e relevância do Programa, numa escala que vai até 100%.
97,4% atrativo para os educandos e suas famílias
91,2% atrativo para os parceiros atuais
95,2% relevante para transformar a realidade das comunidades
93,8% relevante para valorizar a imagem das suas respectivas instituições
90,4% relevante para formulação de novas parcerias
O projeto AABB Comunidade Casa Azul Brasília é desenvolvido nos moldes do Programa Integração AABB Comunidade, sendo fruto da parceria entre Fundação BB, FENABB e Assistência Social Casa Azul. A ação social oferece complementação escolar para 150 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos incompletos, da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) e residentes nas regiões administrativas de São Sebastião e Vila Telebrasília.
As atividades direcionadas aos educandos consistem no acompanhamento pedagógico e psicossocial, na prática esportiva e na oferta de aulas de dança, música, noções administrativas, informática, literatura e cidadania.
A avaliação do programa teve por objetivo colher insumos para planejamento de ações futuras, alinhamento das expectativas e a formação de um banco de dados sobre o contexto e as necessidades para orientar futuras intervenções.
Perfil dos educandos:
52% sexo masculino
10,9 é a média de idade
49% são pardos
57% possuem até um ano de participação no projeto
95% dos educandos possuem acesso à internet
93% acessaram espaços culturais no último ano
55% realizam atividades físicas frequentemente
Quanto aos resultados observados na perspectiva dos educandos do projeto Casa Azul Brasília, na comparação com o grupo de controle composto de 2 escolas do DF, observaram-se os seguintes pontos:
- Os educandos superam em 20% o índice de desenvolvimento de competências relacionadas aos macrocampos do conhecimento como Esporte e Jogos, Comunicação e Tecnologia, Direitos Humanos e Cidadania
- Similaridade nos índices de desempenho escolar (média 6,6)
- Macrocampos com maior identificação entre os educandos: Cuidado Socioambiental e Esporte e Jogos
- Os educandos do AABB Comunidade Casa Azul Brasília tiveram 11,4% menos incidência de situações de saúde no último ano
- Similaridade nos registros do Índice de Massa Corporal (IMC), sendo 64% dos educandos com situação normal na classificação
O projeto se utiliza de todos os temas previstos no Projeto Político Pedagógico do Programa Integração AABB Comunidade, por meio de métodos não formais. A estrutura física e os materiais disponibilizados são considerados adequados, além disso, o transporte fornecido aos educandos e à equipe pedagógica nos deslocamentos em serviço também é um destaque positivo
A Fundação Banco do Brasil considera a temática da sustentabilidade como aspecto central da sua atuação, ancorando suas ações pelas perspectivas ambiental, social, econômica e cultural.
Tais dimensões são levadas em conta tanto na elaboração dos editais como na análise das propostas oriundas de chamada direta.
Todos os tipos de vida e o meio que permite que essa vida aconteça são respeitados pela Fundação BB.
A dimensão ambiental dos empreendimentos apoiados pela Fundação Banco do Brasil concilia desenvolvimento econômico com conservação do meio ambiente. As ações apoiadas englobam iniciativas de preservação e recuperação do meio ambiente, como o plantio e reflorestamento de áreas degradadas, preservação de matas ciliares e nascentes e a correta destinação de resíduos sólidos e eletrônicos. Questões ambientais são verificadas em todas as propostas analisadas pela Fundação BB, e em 2019 não foi diferente. Ainda, destaca-se que os convênios celebrados entre a Fundação BB e os parceiros contêm dispositivos relativos ao tema, como, por exemplo, a necessidade de manutenção das Licenças Ambientais em situação regular durante a vigência do convênio.
O Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais – Poloprobio, entidade responsável pela tecnologia social Encauchados de Vegetais da Amazônia, foi contemplado no edital de Reaplicação de Tecnologias Sociais (Reaplica TS) para promover inclusão socioprodutiva das famílias
de agricultores em situação de vulnerabilidade social, auxiliando na renda, com cidadania e respeito à cultura local. O investimento de quase R$ 1 milhão beneficia 1,7 mil pessoas de 75 comunidades dos municípios paraenses de Acará, Anajás, Belém, Belterra, Breves, Castanhal, Curralinho, Inhangapi, Oriximiná, Santarém e São Francisco do Pará.
A iniciativa traz benefícios não só para as famílias, mas também para o meio ambiente. Para cada quilo de borracha produzido, um hectare de floresta é mantido em pé. Ao se qualificar profissionalmente, o agricultor familiar se habilita a se credenciar como produtor de borracha orgânica junto ao Ministério da Agricultura. Esse material é produzido por meio de uma tecnologia social que elimina a necessidade de uma usina de beneficiamento para que possa ser utilizado nas indústrias.
Ser solidário economicamente é produzir, vender, comprar e trocar buscando uma nova forma de interagir em sociedade, sem excessos, sem exploração do próximo e sem degradação ambiental. A intenção é colocar em prática a cooperação, fortalecer o grupo e promover o bem-estar coletivo. É uma forma inovadora de geração de trabalho e renda, e uma resposta a favor da inclusão socioprodutiva.
A transformação social deve envolver o respeito aos direitos humanos. Considerando esta premissa, a Fundação BB veda a aplicação de recursos em empreendimentos que se utilizem de trabalho análogo ao escravo ou degradante, a exploração sexual de menores ou a exploração de mão-de-obra infantil.
A Rede de Feiras Agroecológicas e Solidárias do Ceará, realizada pelo Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (CETRA), atende 300 famílias e abrange 16 feiras no estado do Ceará, que são organizadas em diversos municípios, comunidades e distritos. Os agricultores levam seus produtos para esses espaços que são oferecidos diretamente para o consumidor. A produção é certificada pela Organização de Controle Social (OCS), documento emitido pelo Ministério da Agricultura que garante que o alimento produzido pelo produtor é agroecológico.
Dentro da rede de feiras existem os grupos de beneficiamentos que cuidam de diferentes produções. O coletivo do caju produziu 25 mil litros de cajuína em um ano. Com o investimento de cerca de R$ 1 milhão, considerando que o projeto
foi selecionado no âmbito do edital Ecoforte Redes, será construído um forno para cozinhar a cajuína, uma estratégia de valorização da produção e aprimoramento do produto final.
Como as feiras se localizam próximas aos consumidores e levam para o município o que é produzido na região, os clientes têm a oportunidade de conhecer as áreas de plantio, de saber a origem do produto e como é cultivado. Os agricultores familiares são protagonistas e possuem total autonomia para o trabalho. O acompanhamento dos processos é efetuado pelos próprios feirantes, que realizam intercâmbios de saberes de forma permanente, trocas de sementes e novas técnicas de plantio e colheita, além de tomarem decisões sobre planos, questões de embalagem, dentre outros assuntos.
Por meio da promoção da igualdade de oportunidades, os atores da sociedade são estimulados para a participação ativa na redução das diferenças econômicas regionais.
A Fundação Banco do Brasil elenca e prioriza sua atuação em prol dos segmentos populacionais que compõem a base da pirâmide social, sejam os excluídos socialmente ou em risco de exclusão, eleitos preferenciais em políticas públicas, entre outros vulneráveis no contexto social. As pessoas atendidas pelos programas e projetos da Fundação BB são capacitadas e aprendem a interagir e se mobilizar para que consigam enxergar novas perspectivas e construam uma nova realidade socioambiental. Esse empoderamento se torna uma multiplicação de ideias transformadoras e impulsionam resultados que influenciam na melhoria dos aspectos relevantes em suas comunidades.
A tecnologia social Profissão Catador, desenvolvida na cidade de Cruz Alta (RS) e mantida pela incubadora Inactesocial/Unicruz da Fundação Universidade de Cruz Alta, foi uma das contempladas pelo edital de reaplicação de tecnologias sociais (Reaplica TS) e atua na inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, na geração de trabalho e na conscientização socioambiental, a partir da organização dos grupos em associações para comercialização de materiais recicláveis.
O trabalho é voltado aos princípios da economia solidária, ao processo de autogestão e será adaptado para três municípios gaúchos – Ibirubá, Salto do Jacuí e Tupanciretã – totalizando cerca de 200 profissionais cadastrados. O investimento foi de aproximadamente R$ 1 milhão, destinado à aquisição de um caminhão para o transporte de resíduos sólidos, compra de equipamentos como prensa hidráulica, esteira e empilhadeira, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), materiais de escritório, divulgação das atividades, além da criação de novos uniformes.
A Fundação BB tem como premissa o respeito à cultura local onde nossos programas e projetos são implantados, uma vez que a aceitação e sentimento de pertencimento dos participantes no processo de transformação socioambiental são vitais para o êxito dos projetos.
A atuação junto às comunidades tradicionais é realizada com a finalidade de promover a inclusão socioprodutiva, ao mesmo tempo em que valoriza o conhecimento popular como peça chave para o desenvolvimento sustentável. Os indígenas, quilombolas e agricultores familiares, por exemplo, já possuem conhecimentos sobre formas de cultivo e interação com o meio ambiente, que são consideradas no desenvolvimento dos projetos.
O Serviço de Tecnologia Alternativa - Serta, de Ibimirim (PE), foi um dos habilitados no âmbito do edital Reaplica TS para reaplicar a metodologia Mutirão Ciranda – Jovens e Mulheres da Agricultura Familiar em 22 municípios do estado de Pernambuco. Criado em 1989, o Mutirão Ciranda iniciou suas atividades com mobilizações em pequenas comunidades na busca por alternativas e soluções voltadas à agricultura familiar e à aplicação da ecotecnologias (termo também conhecido como tecnologia verde - um segmento da tecnologia voltado à aplicação de métodos, práticas e resolução de problemas ambientais). O objetivo é envolver estudantes do curso técnico-profissional em agroecologia em iniciativas de promoção do desenvolvimento sustentável, com a inclusão de jovens, mulheres e povos tradicionais na gestão do território e da agricultura.
A participação de lideranças indígenas é fundamental para os mutirões e a troca de conhecimentos é muito benéfica. Os índios ajudam a incluir a questão da espiritualidade e da relação entre o território com a natureza, além da valorização da cultura na educação. Em contrapartida, são instruídos a recuperar o solo que sofria com erosões, e a utilizar recursos disponíveis nas terras, como galhos, restos de plantas. O investimento para a execução será de R$ 980 mil, para atender cerca de 250 pessoas entre mulheres, jovens e lideranças indígenas que receberão assistência técnica e extensão rural qualificada para transição agroecológica.
A Fundação Banco do Brasil prioriza a conquista da autonomia de segmentos em vulnerabilidade social. O objetivo maior é construir projetos que promovam a sustentabilidade econômica e ambiental, respeitando a vocação e os saberes locais das comunidades.
E ainda, reconhece as tecnologias sociais desenvolvidas nas próprias comunidades como ferramentas para o desenvolvimento sustentável e a inclusão socioprodutiva, tendo em vista que a resolução de problemas locais – como de educação, preservação do meio ambiente, geração de renda, manutenção de recursos hídricos, entre outros - é desenvolvida de forma coletiva.
A Fundação Banco do Brasil é uma das protagonistas na consolidação do conceito de Tecnologia Social, uma tecnologia mais democrática e alternativa à tecnologia convencional que surgiu no Brasil no início da década passada.
Para identificar as diversas tecnologias sociais desenvolvidas no Brasil, desde 2001, realiza a cada dois anos o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Atualmente, o Prêmio é um dos principais eventos do terceiro setor no País e vem consolidando, cada vez mais, o conceito de Tecnologia Social e o nome da Fundação BB à frente do tema.
A Tecnologia Social “Revolução dos Baldinhos”, vencedora do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social em 2013, desenvolvida com o apoio do Cepagro (Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo), de Florianópolis (SC), que é um método de reaproveitamento de resíduos orgânicos para fazer compostagem e desenvolvimento da agricultura urbana foi reconhecido, na Alemanha, como uma das 15 práticas excepcionais em agroecologia do mundo.
A iniciativa foi a única representante do Brasil na premiação do Fórum Global de Alimentação e Agricultura realizada em Berlim. O concurso foi promovido pelo WFC (World Future Council), que escolheu, entre 77 indicações, de 44 países, práticas que promovem a transição para a agroecologia global e que atingiram os critérios de agroecologia desenvolvidos pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).
A 10ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social recebeu 801 inscrições de todos os estados brasileiros e países da América Latina e Caribe. Ao todo, 123 iniciativas foram certificadas como tecnologia social, dentre as quais foram selecionadas 24 para a fase final de premiação. A classificação seguiu os critérios definidos no regulamento: efetividade, inovação, sistematização da tecnologia, interação com a comunidade, potencial de transformação social e a reaplicabilidade das iniciativas. O resultado foi validado pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.
Neste ano, o total da premiação foi de R$ 700 mil, divididos entre as categorias nacionais: "Cidades Sustentáveis e/ou Inovação Digital”; “Educação”; “Geração de Renda" e "Meio Ambiente” e as premiações especiais: “Mulheres na Agroecologia”, “Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico” e “Primeira Infância”. A categoria Internacional reconheceu três iniciativas do exterior, destinada a iniciativas da América Latina e do Caribe.
Nesta edição, o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social teve a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto C&A, Ativos S/A e BB Tecnologia e Serviços, além da cooperação da Unesco no Brasil e apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ministério da Cidadania e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
A cerimônia de premiação, ocorrida em Brasília (DF), contou com um público de 600 convidados, dentre representantes da diretoria executiva do Banco do Brasil, membros do Conselho Curador, do Conselho Fiscal e funcionários da Fundação BB e do Banco do Brasil, entidades parceiras, finalistas do prêmio, representantes do governo federal, embaixadas e organismos internacionais.
No mesmo dia, foi oferecido um almoço aos investidores estratégicos com o objetivo de valorizar as parcerias existentes e prospectar novos projetos.
Jornalistas de diversos veículos fizeram um “Media Tour” ao Instituto Proeza, entidade apoiada pela Fundação BB localizada no Recanto das Emas (DF), onde conheceram mulheres que participam de oficinas de panificação, costura e bordado, crianças das aulas de dança e jovens do curso preparatório para o Enem e vestibular.
O Encontro de Tecnologia Social, realizado na véspera da premiação, reuniu representantes das tecnologias sociais finalistas da edição, funcionários da Fundação BB, das entidades parceiras e apoiadoras para trocas de experiências, e com o propósito de contribuir para maior compreensão e disseminação do tema entre universidades, sociedade e setor público. Iniciativas certificadas e premiadas em outras edições do Prêmio tiveram a oportunidade de expor suas metodologias aos mais de 200 participantes do encontro.
As tecnologias sociais certificadas no Prêmio ficam disponíveis em uma grande base de dados: o Transforma! Rede de Tecnologias Sociais, uma plataforma colaborativa com ampla participação dos usuários cadastrados.
O canal digital reúne soluções simples, testadas e certificadas pela Fundação BB, que podem ajudar a resolver questões sociais como: amenizar a falta de água em região com escassez, gerar emprego e renda para as comunidades, melhorar a alimentação, combater a anemia ferropriva, transformar água salobra em água doce, cultivar alimentos livres de agrotóxicos, incluir pessoas cegas e com autismo de forma simples, e até compreender melhor as regras do Sistema Político Brasileiro de forma rápida e divertida, entre outras. São experiências e conhecimentos capazes de gerar efetiva transformação socioambiental.
O ambiente que antes era chamado de Banco de Tecnologias Sociais (BTS), criado em 2001 na primeira edição do Prêmio, foi remodelado para dar mais autonomia às entidades na atualização dos dados e permitir que as tecnologias sociais se relacionem entre si, ampliando a troca de conhecimentos e o intercâmbio das metodologias, deixando-o mais dinâmico e mais interativo. Constam 595 tecnologias sociais cadastradas nas áreas de alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde.
A nova plataforma é mais colaborativa, integra as pessoas que trabalham com tecnologia social e conta com imagens e vídeos para facilitar a interação do usuário. As tecnologias sociais podem ser facilmente encontradas através da ferramenta de busca, tem o blog onde são publicados assuntos relacionados às tecnologias sociais ou temas afins e que os usuários podem curtir, fazer comentários e compartilhar em redes sociais, e uma agenda com atividades programadas relacionadas ao tema.